Senti-me roubada neste restaurante, para além do valor de 233,35€ que pagamos por 4 adultos e 1criança, o serviço foi péssimo, pedimos 1 sapateira recheada e o senhor perguntou se podia colocar uns camarões, nós dissemos que podia. Para o nosso espanto o que veio para a mesa 1 sapateira recheada e outra ao natural e umas 9 gambas (o que era para ser camarão). Questionei o funcionário, ao que ele me diz que ali servem assim 🤷‍♀️,mas eu disse que não gostavamos ao natural, então levaram para trás e trazem duas carapaças com recheio todo aguado , já nem quis reclamar mais. O recheio sabia muito a vinho , nem uma colher havia para tirar o recheio, não trouxeram torradas tivemos que pedir um monte de vezes, o vinho veio e nem um frapé colocaram , esqueceram dos panadinhos que tinhamos pedido para a menina. Enfim que experiência terrível .

Indicaram me,fui bem servido,recomendo

Ao passar pela zona de Vila Nova de Gaia, tive a ideia de degustar alguns pratos do " Dom Marisco" O ambiente sem graça, mas com pretensão, tem uma vista pouco desafogada para o mar, onde pode avistar-se a praia mais ao longe, como um mau marinheiro ao som de uma música de piano desafinado dos anos 70. Aquando da pedido da carta do restaurante, deparei-me com preços excessivos como 39 euros povo à lagareiro, ou lombinhos de vitela com natas por 30 euros ( talvez natas em castelo do sec XV) ou rosbife à inglesa por 38 euros ( quiçá de um inglês Dom Royal, enfatuado e rico) Na escolha dos pratos que se intitulavam " do dia" foi feito o pedido sardinhas e pataniscas. No momento da chegada das ditas cujas, pudemos avistar ao longe, mas já perto, porque expostas na mesa, a meia dose de sardinhas. Nada mais, nada menos que apenas 3 sardinhas, tristes e moles, servidas com um arroz de tomate, que ocupava todo o prato, por estar completamente empapado, a naufragar num grande prato. Nao sería de espantar, que as sardinhas, se faziam acompanhar por um pratos de 15 batatas, provavelmente, para encher a boca, em silêncio, e esquecer o momento de desilusão. O prato de pataniscas, tinha duas miseráveis senhoras farinhentas, duas pataniscas, que mais pareciam umas " fariniscas" onde era difícil encontrar qualquer pedaço de bacalhau. O empregado, provavelmente, em tom jocozo, só assim se explica, ainda se riu, brincando com os pratos, perguntou se iamos comer tudo, as 3 sardinhas e 2 pataniscas, que não cabiam no estômago, apenas porque demasiado moles, sem sabor, solitárias acompanhas pela família de batatas cozidas, e arroz, que realmente empanturravam qualquer estômago, mas não foi minha pretensão ir ao Dom batata ou Dom arroz. Perante a desilusão das 3 sardinhas e 2 pataniscas, e sabendo que não estavamos perante um prato de degustação, chamámos o empregado, que sem explicação disse que " do dia " vinha pouca quantidade, embora a carta não fizesse referência, o que ele lamentava. Perante a desilusão do estômago e do palato, aproximou-se o dono em sobressalto, a perguntar se queria mais 2 sardinhas ou 2 pataniscas, como se não fosse um direito, mas uma " boda aos pobres". Serviu por fim mais 2 sardinhas, agora com outro sabor e menos moles, que destoavam das anteriores, mas não recuperavam a desilusão de uma refeição irrecuperávelmente perdida, cara e sem qualquer encanto. O " Dom Marisco" apresentou-se como um restaurante sem qualquer "dom" que não dignifica em nada o bom marisco português. De " Dom Marisco" sugeria " Dom ladrão" ou " Sem Dom Ladrisco" Felizmente, tive a oportunidade de deliciar-me noutros restaurantes, de peixe e marisco, no Porto e Matosinhos e ficar feliz, por recuperar a refeição, em locais que brilhantemente fazem jus à boa comida do nosso Norte. Apenas lamento que o título varonil e nobre " Dom" não se trasmita directamente por mérito, aos restaurantes, que verdeiramente têm o real dote e virtude em bem servir e acolher!!!