O desnível, vinho de génese díspar e de produção microscópica, tende, tal como pretende, ilustrar...
O desnível, vinho de génese díspar e de produção microscópica, tende, tal como pretende, ilustrar o carácter das vinhas originárias longe dos olhares da ribalta ou de estrelatos de embarricamentos de luxo.
Nesse caminho, antagónico ao de sua casa-mãe, Quinta da Covada, chegou-se em 2013 à terceira edição. 917 garrafas de 75cL de um puro Viosinho da vindima de 2012 oriundo da Horta do Douro, lá nos confins do Vale da Teja, e da aldeia de Barcos, no coração do Cima-Corgo, o qual, em prova, Luís Antunes caracterizou de “Flores, frutas de caroço, algumas notas de mel, muito ligeira evolução. Na boca mostra alguma estrutura, um toque de cera, acidez suavemente agridoce, termina com alguma intensidade, com ligeiros tostados”.
Mais do que a especulação dos pontos atribuídos, uns magros 15valores na edição nº296 da Revista de Vinhos, esta prova retrata a verdade do vinho na sua génese, dando o respectivo alento à continuidade deste projecto.