Boa experiência com alguns “mas” incompreensíveisComida: muito boa, no geral, mas um dos pratos (peixe galo com arroz de lingueirão) um tanto sensaborão e fora do ponto.
Serviço: razoável, sendo que retirar os talheres das entradas dos pratos sujos e colocá-los sobre a toalha de papel foi bastante desagradável, já que me “obrigou” a pedir a troca e tive de acabar a refeição numa toalha suja, que só não pedi para trocar por não querer parecer impertinente. Acredito que a não utilização de diferentes talheres seja a adopção de uma prática de certos restaurantes franceses (as designações francesas no menu, levam-me a encontrar essa justificação), mas estamos em Portugal, pelo que aconselharia a seguir as boas práticas portuguesas nessa matéria.
Parece-me haver uma certa falta de conhecimento no serviço de mesa. Face às minhas perguntas sobre os vinhos, já que só gosto de vinhos “muito secos”, foi-me aconselhado um de que até acabei por gostar, mas não só não me foi dado a provar como fui a última a ser servida. A primazia foi dada ao meu marido. Não é uma questão de não cumprimento da boa educação burguesa, que a mim só me interessa boa educação, mas de uma questão decorrente da situação.
Também nos sentimos um pouco pressionados nas escolhas, mas não de forma muito ostensiva.
Espaço: por não haver vagas no interior, que me pareceu despretensioso e agradável q.b., fiquei na chamada esplanada, que não passava de mesas metálicas banais sobre um piso irregular, bastante visitadas por moscas atraídas pelo cheiro da comida, o que era inevitável, claro. Mas também aqui o serviço falhou. Uns guardanapos de papel ter-nos-iam evitado o constante abanar de braços para proteger os pratos.
Regras DGS: Creio que os talhares e os guardanapos deveriam vir embalados, o que não aconteceu, mas não confirmei as novas regras, pelo que poderei não ter razão.